A Estratificação é forma mais importante e evidente de reconhecer as rochas sedimentares, mesmo não sendo exclusiva destas, uma vez que as lavas ou resíduos vulcânicos ou as rochas metamórficas também podem apresentar estratificação.
Causada por uma mudança nos materiais em deposição ou em condições de deposição, a estratificação pode-se formar por causas óbvias, como uma mudança na composição do material, ou por causas subtis, como a granoselecção. A disposição dos materiais resulta das condições de sedimentação, pois a sua variação e repetição origina estratos de diversas naturezas.
Os estratos são conjuntos diferenciáveis nas rochas sedimentares limitados pelas superfícies de estratificação, que equivalem a uma unidade de tempo de depósito. Podem atingir vários metros, centímetros ou milímetros, mas geralmente a sua espessura é maior que 1 cm. No último caso, os estratos da ordem inferior a 1 cm (menor divisão reconhecível em rochas estratificadas que aparecem no interior das camadas) são produzidos durante a deposição e recebem o nome de laminação.
Estes são separados uns dos outros por superfícies planas designadas juntas de estratificação, ou por interestrato de litologias diferentes. Os estratos destinguem-se uns dos outros pelas características físicas, cor, composição mineralógica e granulosidade. Também o conteúdo de registos fósseis distintos de outras camadas, que as podem suceder (muro) ou preceder (tecto), pode indicar a idade da camada ou até mesmo o tipo de ambiente que originou aquela rocha.
As sequências sedimentares, constituídas por camadas ou estratos, podem ser classificadas conforme a sua geometria em:
Existem vários tipos de Estratificação, entre os quais se irão mencionar alguns de seguida:
São reconhecidos vários tipos de estratificação cruzada:
Tabular: quando as superfícies entre os sets (conjuntos de camadas com igual inclinação) são sub-paralelos e sub-horizontais entre si;
Estratificação, Costa Algarvia |
O termo estratificação corresponde ao aspecto que as rochas sedimentares normalmente apresentam após sofrerem os processos diagenéticos. A deposição dos grãos com diferentes diâmetros e/ou composição, indicam sucessivas superfícies de deposição, formando estratos geológicos ou camadas de rochas, normalmente horizontais ou muito próximas disso.
Os estratos são conjuntos diferenciáveis nas rochas sedimentares limitados pelas superfícies de estratificação, que equivalem a uma unidade de tempo de depósito. Podem atingir vários metros, centímetros ou milímetros, mas geralmente a sua espessura é maior que 1 cm. No último caso, os estratos da ordem inferior a 1 cm (menor divisão reconhecível em rochas estratificadas que aparecem no interior das camadas) são produzidos durante a deposição e recebem o nome de laminação.
Laminação de minerais pesados presente em estratos de arenito. Chennai, Índia. |
Estes são separados uns dos outros por superfícies planas designadas juntas de estratificação, ou por interestrato de litologias diferentes. Os estratos destinguem-se uns dos outros pelas características físicas, cor, composição mineralógica e granulosidade. Também o conteúdo de registos fósseis distintos de outras camadas, que as podem suceder (muro) ou preceder (tecto), pode indicar a idade da camada ou até mesmo o tipo de ambiente que originou aquela rocha.
As sequências sedimentares, constituídas por camadas ou estratos, podem ser classificadas conforme a sua geometria em:
- Plano-paralelas: camadas planas em que as superfícies que as delimitam são sensivelmente paralelas entre si por grandes distâncias.
- Lenticulares: camadas que correspondem a lentes que medem alguns decímetros a dezenas de metros de largura.
Existem vários tipos de Estratificação, entre os quais se irão mencionar alguns de seguida:
- Estratificação Planar ou Tabular: os sedimentos depositam-se horizontalmente uns sobre os outros formando camadas paralelas.
- Estratificação Gradacional: as partículas depositam-se de ordem decrescente de granolumetrias (Escala de Wenrworth). A gradação também pode reflectir as variações na capacidade de transporte, por exemplo de uma corrente fluvial.
- Estratificação Cruzada: tipo mais comum de estratificação, cujas camadas aparecem inclinadas umas em relação às outras, e em relação à atitude da formação como um todo, isto deve-se a variações na intensidade e/ou mudanças na direcção do agente de transporte. Os contactos entre as camadas de diferentes inclinações geralmente indicam uma superfície de erosão. Ex: arenitos eólicos e arenitos fluviais.
São reconhecidos vários tipos de estratificação cruzada:
Tabular: quando as superfícies entre os sets (conjuntos de camadas com igual inclinação) são sub-paralelos e sub-horizontais entre si;
Festonada: quando os sets são separados por superfícies com concavidade voltada para cima;
Hummocky: os sets formam estruturas irregulares e convexas.
Bibliografia:
- GRAYRARD-VALY, Yvette (1984). Cadernos culturais: A PALEONTOLOGIA. Lisboa, Portugal: Editorial INQUÉRITO.
- POPP, José Henrique (1987). Introdução ao estudo da ESTRATIGRAFIA e da interpretação de AMBIENTES DE SEDIMENTAÇÃO. Scientia et Labor - Editora da UFPR.
- "Aspectos gerais da Estratigrafia" por João Pais, UNL;
- Retirado de Wikipédia, http://pt.wikipedia.org/wiki/Estrato_geol%C3%B3gico, em 02.10.2010;
- Retirado de Infopédia, http://www.infopedia.pt/$estratificacao-(geologia), em 02.10.2010;
- Retirado de Laboratório de Energia e Geologia, http://e-geo.ineti.pt/bds/lexico_geologico/default.aspx?letra=E, em 02.10.2010;
- Sebenta de Petrologia Sedimentar e Sedimentologia, por Ricardo Manuel (2009).
- Apontamentos tirados nas Aulas de Estratigrafia e Paleontologia leccionadas pelo professor Paulo Legoinha, FCT- UNL.
Parabéns pelo blog, bastante claro e direcionado, perfeito para estudantes.
ResponderEliminarconcordo
EliminarObrigado Ana Gomes seu blog ajudou bastante a retirar minhas duvidas sobre o assunto. Temas abordados sucintamente
ResponderEliminarAdorei mesmo!
Obrigada por todos os comentários.
ResponderEliminarCumprimentos
Ana Gomes